terça-feira, 25 de agosto de 2009

Ensinar não é tranferir conhecimento

"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção". Quem "ensina, aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender."
Paulo Freire

Aprendemos sempre...

"Ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo. Por isso, aprenderemos sempre".
Paulo Freire

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Este é o meu material

Idade: a partir de 4 anos.
Tempo: de 20 a 30 minutos.
Espaço: Sala de atividades.
Material: Pedaços de papel cartão com 20 por 7 centímetros, lápis ou canetas hidrocor, etiquetas ou tiras de papel e fita adesiva.
Objetivo: Ler e escrever os nomes próprios para identificar o material pessoal.
Preparação: No começo do ano letivo, quando a turma tem novos materiais, como cadernos e pastas, escreva nos pedaços de papel cartão o primeiro nome de cada criança com letra bastão maiúscula. Entregue a cada criança o cartão com o nome dela, etiquetas e lápis ou canetas hidrocor. Cada uma escreva o próprio nome com base no modelo fornecido por você e, depois, etiqueta o material. Ensine à turma onde e como colar. Caso utilize tiras de papel, oriente a turma para fixá-las com a fita adesiva.

Atividade pesquisada pela aluna Nayara Neves
Curso de Pedagogia FESP

segunda-feira, 22 de junho de 2009

PRÁTICA DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Estou muito feliz e sinto-me privilegiada pela opção feita pelas minhas queridas alunas Andressa, Jaqueline e Elisângela em constar neste blog a coletânea de atividades apresentadas pela turma do 3º Período de Pedagogia em nossas aulas de Prática de Ensino da Educação Infantil.
Devo enfatizar que quem leciona na Educação Infantil também precisa planejar e avaliar as atividades, considerando a organização do tempo, do espaço e dos materiais, em função do perfil da turminha.
Lembro-me que em um dos slides que usei em uma aula, coloquei uma balança, para que essa visualização pudesse ficar “fotografada” em suas memórias, para que elas nunca se esqueçam que o “brincar”, o movimento, as artes visuais, a identidade e autonomia, a linguagem oral, têm o mesmo peso que a matemática e a leitura e escrita. Lembro-me também de ter dito que as crianças de 4 e 5 anos da creche e das escolas públicas já podem estar envolvidas em atividades de escrita espontânea e pseudoleituras, assim como as crianças da rede particular, e com o trabalho com o nome próprio e o dos coleguinhas, o reconhecimento de letras iniciais, o contato com a diversidade textual, num trabalho natural e construtivo de alfabetização através do letramento. Pois estas crianças têm a mesma capacidade e competência, o que falta muitas vezes é a ausência de um ambiente alfabetizador em casa, ou de oportunidades na escola e, principalmente, nas creches sem orientação didática.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil surge, na tentativa de oferecer a igualdade de estrutura bibliográfica e qualidade no ensino, através da fundamentação teórica e sugestões de atividades para crianças de 0 a 3 e 4 a 6 anos de idade. As atividades nesta faixa etária devem sempre envolver a ludicidade e o jogo, fatores imprescindíveis para a manutenção do interesse dos pequeninos. O “brincar” desenvolve a imaginação e a criatividade. O pensamento é simultâneo ao movimento, por isso não podemos exigir que fiquem sentados quietos por muito tempo. É preciso dosar as atividades que exigem mais concentração, intercalando-as com outras em que possam movimentar-se livremente, para não podar o pensamento. Uma coisa é certa: quanto mais variadas forem as atividades, maior a garantia de qualidade no desenvolvimento do grupo.
Daí, a minha satisfação pela montagem deste blog. Tenho a certeza de que estas sugestões poderão auxiliar e muito aos profissionais desta área. Portanto, usem, abusem e se lambusem!

Eunice Molina
14/06/2009

quarta-feira, 17 de junho de 2009

E se faz a....sombra!

Conteúdo
Fenômenos da Natureza

Objetivos
- Oferecer situações de discussão e experimentação.
- Identificar e entender alguns conceitos e suas variáveis, como objeto, fonte de luz e anteparo.
- Agir sobre o conceito a ser estudado, por meio de investigação, levantamento de hipóteses, verificação prática e registro.

Conteúdos
- Luz e sombra.
- Procedimentos de pesquisa, observação e registro.

Ano Pré-escola.

Tempo estimado
Dois meses.

Materiais necessários
Lanternas, papéis diversos (cartolina, celofane, papel-manteiga, papel translúcido, papel-cartão, sulfite), máquina fotográfica, retroprojetor, lençol ou pano branco, TNT colorido e tecido grosso preto.

Desenvolvimento

1ª etapa Reúna todos numa sala e apague as luzes. Ilumine com uma lanterna as páginas do livro O Teatro de Sombras da Ofélia e leia para a garotada. É a história de uma senhora que tem a vida modificada depois que dá abrigo a um grupo de sombras. Estimule a discussão sobre por que e como elas aparecem. Elas só existem de dia ou de noite também? Nossa sombra fica sempre atrás de nós? Com essas informações, você já conseguirá saber o que o grupo conhece sobre o tema e que atividades poderão ser mais proveitosas para a turma.

2ª etapa Com as hipóteses colocadas, proponha uma experiência. Desvie a lanterna para as mãos da meninada. Aproxime e afaste o facho de luz da parede, mostrando como a projeção diminui e cresce. Desligando a lanterna, levante a questão da dependência entre luz e sombra: uma existe sem a outra? É um bom momento para introduzir a nomenclatura correta, com palavras como objeto e anteparo. Depois de cada atividade, solicite que os pequenos registrem o que observaram, em relatos ou desenhos.

3ª etapa Sugira brincadeiras como pega-pega de sombra, fotografia dela sobre diferentes superfícies (grama, terra, cimento) e manipulação do retroprojetor. Retome o livro de sombras sempre que houver interesse e converse sobre as situações. Com base nas questões levantadas, peça aos pequenos que elaborem hipóteses e as registrem no caderno.

4ª etapa Organize experiências em grupo para testar as hipóteses cogitadas. Identifique com a classe as fontes de luz natural (primária) ou artificial (secundária). Coloque um objeto sob a luz do Sol e leve todos para observá-lo de hora em hora para ver o que aconteceu. Sugira que uma criança contorne a sombra no chão com giz. Outras podem anotar os horários de visita. Certamente surgirão discussões sobre por que ela muda de lugar, como ela cresce etc.

5ª etapa Monte duas telas: uma com tecido grosso e outra com um bem fino. Acenda a lanterna do lado oposto ao que estão todos e peça que digam o que observam. Por que o anteparo feito com a trama fina deixa passar a luz e a grossa não? Explique o conceito e o fenômeno da absorção. Aproveite para introduzir a reflexão em superfícies como a do espelho e outras semelhantes. O que acontece quando a luz bate nelas? Será que as sombras precisam ser sempre pretas? Depois de ouvir as hipóteses, mostre papéis translúcidos e transparentes, colocando-os ora na frente da luz, ora entre a fonte e o objeto.

6ª etapa Analise os registros e debata as hipóteses que foram comprovadas ou não. Tire conclusões com todos. Como escriba, anote tudo o que for dito e depois organize um relatório. Em roda, promova uma discussão coletiva sobre as conclusões tiradas dos experimentos que você registrou. Avaliação Mantenha um registro de todas as fases da atividade, levando em conta indicadores como o uso dos novos termos aprendidos em situações de brincadeira, o modo como cada um lança mão de desenhos ou descrições e socializa suas idéias em grupo, o levantamento de questões e formas de investigá-las, a curiosidade e o envolvimento com o tema trabalhado.

Chute, arremesso e toque

Idade: a partir de 4 anos

Tempo: 15 a 30 minutos

Material: bolas macias, peteca, raquete, disco e vara

Objetivo: Desenvolver habilidades motoras básica deslocamento, equilíbrio, coordenação, noções de espaço, lateralidade e ritmo.

Com auxilio da bola,estimule as crianças a explorar diferentes movimentos. Primeiro o de arremessar, com uma das mãos para trás, por baixo das pernas, de cima para baixo, de baixo para cima. Além da bola podem-se utilizar outros objetos, como vara ou disco. Que trabalham diversos esquemas motores no gesto de arremessar. Depois, os movimentos de chutar, picar como no basquete (a criança pode estar parada ou seguindo um trajeto ou rebater a bola com as mãos ou a peteca).

Atividade pesquisada pelas alunas: Adriele, Verediaine e Crislei

Curso de Pedagogia Fesp/UEMG

Poemas para cantar

Conteúdo
Linguagem Musical

Introdução
Nesta seqüência de atividades, além de ampliar seu repertório musical, as crianças podem conhecer um pouco mais sobre a canção uma composição normalmente curta, que combina música uma melodia com poesia a letra.

Objetivos
- Ampliar o repertório musical das crianças
- Aprender a ouvir/apreciar músicas diversas
- Conhecer alguns poemas ou obras literárias musicadas C

Conteúdos específicos
Escuta musical
Repertório musical
Poesia
Canções

Ano
4 a 6 anos

Tempo estimado
Um semestre

Material necessário
Você vai precisar de alguns livros e de um aparelho de som.
Para a realização desta seqüência, sugerimos algumas obras musicais com as características pedidas pela atividade:
CDs: A Arca de Noé - volumes 1 e 2 (poemas de Vinícius de Moraes), Universal; De Paes para Filhos, de Paulo Bi (poemas de José Paulo Paes), MCD Records; Quero Passear, do Grupo Rumo, Palavra Cantada; Canções dos Direitos das Crianças, diversos artistas, Movieplay.

Desenvolvimento das atividades
Ouvir canções em roda Na primeira atividade, leve o aparelho de som e apresente para a classe o que escutarão juntos. Conte às crianças que algumas das canções que vão ser ouvidas foram originalmente escritas como poesia. Esse é o caso, por exemplo, das faixas que compõem o CD A Arca de Noé, cujas letras são de Vinícius de Moraes, que só ganharam o acompanhamento da música muito tempo depois de terem sido criadas.
Leia os poemas, textos ou letras das canções antes e também depois de ouvir a música. Procure deixar ao alcance das crianças, os livros em que estão os poemas ou textos musicados, para que eles sejam manuseados após a roda de leitura e música, e também em outros momentos do dia. Ao fim de um período, todos devem saber cantar as músicas aprendidas, e podem cantar com a gravação. Faça com que a atividade de escutar canções e poemas musicados seja um momento especial: crie uma aconchegante roda de música, na própria sala de convívio diário, e realize esse encontro, por exemplo, duas ou três vezes por semana. Depois de conhecidas, as músicas passarão a fazer parte do repertório das crianças, e poderão ser tocadas e ouvidas em outros momentos do dia.

Avaliação
Quando a atividade envolve música, é importante que o professor não compare as aprendizagens, mas que consiga observar as características de cada criança dentro do grupo. Ao escutar uma canção, elas não manifestam seu prazer e seu interesse da mesma maneira. Nem todas dançam ou batem palmas; algumas preferem se manter atentas, apenas escutando, o que não significa não gostar do que ouvem. É importante que o professor reconheça as manifestações de prazer e desprazer de seus alunos diante da música. Ele pode organizar rodas de apreciação musical, em que todos conversarão sobre suas músicas preferidas, sobre porque gostam ou não de determinada obra.
Com isso em mente, podem ser bons critérios de observação:
- As crianças incorporaram canções apresentadas na roda de música ao seu repertório? Cantam-nas espontaneamente?
- As crianças se interessaram em procurar e localizar os poemas/letras de canções nos livros?
- As crianças pedem, em outros momentos do dia, para que o professor toque as canções que escutaram na roda de música?