Estou muito feliz e sinto-me privilegiada pela opção feita pelas minhas queridas alunas Andressa, Jaqueline e Elisângela em constar neste blog a coletânea de atividades apresentadas pela turma do 3º Período de Pedagogia em nossas aulas de Prática de Ensino da Educação Infantil.
Devo enfatizar que quem leciona na Educação Infantil também precisa planejar e avaliar as atividades, considerando a organização do tempo, do espaço e dos materiais, em função do perfil da turminha.
Devo enfatizar que quem leciona na Educação Infantil também precisa planejar e avaliar as atividades, considerando a organização do tempo, do espaço e dos materiais, em função do perfil da turminha.
Lembro-me que em um dos slides que usei em uma aula, coloquei uma balança, para que essa visualização pudesse ficar “fotografada” em suas memórias, para que elas nunca se esqueçam que o “brincar”, o movimento, as artes visuais, a identidade e autonomia, a linguagem oral, têm o mesmo peso que a matemática e a leitura e escrita. Lembro-me também de ter dito que as crianças de 4 e 5 anos da creche e das escolas públicas já podem estar envolvidas em atividades de escrita espontânea e pseudoleituras, assim como as crianças da rede particular, e com o trabalho com o nome próprio e o dos coleguinhas, o reconhecimento de letras iniciais, o contato com a diversidade textual, num trabalho natural e construtivo de alfabetização através do letramento. Pois estas crianças têm a mesma capacidade e competência, o que falta muitas vezes é a ausência de um ambiente alfabetizador em casa, ou de oportunidades na escola e, principalmente, nas creches sem orientação didática.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil surge, na tentativa de oferecer a igualdade de estrutura bibliográfica e qualidade no ensino, através da fundamentação teórica e sugestões de atividades para crianças de 0 a 3 e 4 a 6 anos de idade. As atividades nesta faixa etária devem sempre envolver a ludicidade e o jogo, fatores imprescindíveis para a manutenção do interesse dos pequeninos. O “brincar” desenvolve a imaginação e a criatividade. O pensamento é simultâneo ao movimento, por isso não podemos exigir que fiquem sentados quietos por muito tempo. É preciso dosar as atividades que exigem mais concentração, intercalando-as com outras em que possam movimentar-se livremente, para não podar o pensamento. Uma coisa é certa: quanto mais variadas forem as atividades, maior a garantia de qualidade no desenvolvimento do grupo.
Daí, a minha satisfação pela montagem deste blog. Tenho a certeza de que estas sugestões poderão auxiliar e muito aos profissionais desta área. Portanto, usem, abusem e se lambusem!
Eunice Molina
14/06/2009
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil surge, na tentativa de oferecer a igualdade de estrutura bibliográfica e qualidade no ensino, através da fundamentação teórica e sugestões de atividades para crianças de 0 a 3 e 4 a 6 anos de idade. As atividades nesta faixa etária devem sempre envolver a ludicidade e o jogo, fatores imprescindíveis para a manutenção do interesse dos pequeninos. O “brincar” desenvolve a imaginação e a criatividade. O pensamento é simultâneo ao movimento, por isso não podemos exigir que fiquem sentados quietos por muito tempo. É preciso dosar as atividades que exigem mais concentração, intercalando-as com outras em que possam movimentar-se livremente, para não podar o pensamento. Uma coisa é certa: quanto mais variadas forem as atividades, maior a garantia de qualidade no desenvolvimento do grupo.
Daí, a minha satisfação pela montagem deste blog. Tenho a certeza de que estas sugestões poderão auxiliar e muito aos profissionais desta área. Portanto, usem, abusem e se lambusem!
Eunice Molina
14/06/2009